Vem. Vem que
te rasgo
Faço-te em
mais pedaços que pode contar.
Destruo-a
num abraço
Maltrato-a
num beijo
Vem. Vem que
já lhe esperava
Sei que
sempre estás presente na ausência
Sei que és
ultrajante
Sei que és
deselegante, faz do sorriso dor.
Vem Saudade!
Podes doer, podes
arder
Pois quando se vai, deixa o alívio
Pois quando se vai, deixa o alívio
Que destrona
toda dor existente.
Marlon Maia
Saudade dói! Machuca muito, mas traz muitas lembranças boas!
ResponderExcluirLírico e selvagem: esse é o ponto mor do bom poeta!
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