segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Vem


Vem. Vem que te rasgo
Faço-te em mais pedaços que pode contar.
Destruo-a num abraço
Maltrato-a num beijo

Vem. Vem que já lhe esperava
Sei que sempre estás presente na ausência
Sei que és ultrajante
Sei que és deselegante, faz do sorriso dor.

Vem Saudade!
Podes doer, podes arder
Pois quando se vai, deixa o alívio
Que destrona toda dor existente. 

Marlon Maia

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